sexta-feira, 9 de novembro de 2012

The Only Exception - Tem uma primeira vez pra tudo (Capítulo 2)


   – Realmente está tudo perfeito hoje que nem você.
   Corei na hora me segurando pra não beijá-lo. Ele foi se aproximando cada vez mais de mim, eu fui ficando nervosa cheguei a morder o lábio inferior e...
Ele pegou em minhas mãos, me levantou e falou:
   – Vem. – me puxando
   – Pra onde?
   – Pro mar.
   – Não, ta muito tarde já são 22hrs
   – E daí, ta de férias, sozinha aqui esqueceu? – Risos.
   – Não, mas serio nunca fiz isso.
   – Tem uma primeira vez pra tudo.
   – Pra isso não vai ter não. - Ri me afastando dele.
   Ele deu um sorriso, como se falasse eu vou te pegar, então saí correndo e ele foi atrás de mim. Logo me alcançou, também com esse condicionamento físico. Agarrou-me por trás e falou:
   – Com todo respeito, licença. – Me pegou no colo.
   – Ah não. – Risos.
   Eu não acreditava que ele tinha me pegado no colo e ainda pediu licença, ai que bonitinho. Mesmo não precisando coloquei meus braços atrás de seu pescoço, para poder ficar mais perto dele, sentindo seu coração disparado, não teve como evitar sorrir mais ainda, até que chegamos à ponta do mar e ele falou...
   – Pronta para se molhar? Algum pedido?
   – Ster, por favor, não. – Fiz uma carinha de dó.
   – Nem essa carinha maravilhosa de dó vai me fazer mudar de ideia.
   E lá foi ele, me levando no colo pra dentro do mar. Não acreditei que ele fez isso, mas não conseguir ficar brava. Ao contrario, gostei muito. Ficamos lá brincando de um jogar água no outro.
    
     Ster On
   Não acredito que fiz isso! Jogá-la no mar... Estou louco mesmo. Cada vez que ela jogava água em mim, eu a segurava para ela parar. Ficávamos bem próximos e a vontade de beijá-la era bem mais forte, mas não podia, não queria afastá-la de mim. Ficamos no mar um bom tempo, saímos rindo muito e deitamos na areia ainda rindo. Não sabíamos do que, mas estávamos felizes e era isso que importava. Paramos de rir e ficamos observando o céu. Na verdade observei por dez segundo e depois fiquei admirando ela. Até que ela olhou, pra mim e ficamos ali um olhando para o outro. Como eu amava quanto isso acontecia. E ela falou:
   – Obrigada. – Com um leve sorriso, que eu já amava.
   – Por quê? – Dei um leve sorriso também.
   – Esse dia, quer dizer essa noite foi a melhor do meu ano. – Mordeu o lábio inferior e corou.
   – Quer saber o meu também. Pelo menos não vai me esquecer tão rápido. – Ri.
   – Não tem como te esquecer. – Me aproximei um pouco dela. Meu Deus como queria beijá-la e falei:
   – Por quê?
   Ela demorou pra responder, ficava olhando pros lábios dela. Como eram perfeitos, como queria beijá-los! Quando estava chegando, mas perto ela falou:
   – Por que. – Riu. – Você foi o único garoto que me levou pro mar a noite.
   – Ah ta. – Rimos.

    Demi On
   Ficamos ali ainda conversando, até que olhei pro relógio e falei...
   – Nossa já está tarde, sei que estou de férias – rimos. – Mas preciso ir descansar, para aproveitar o sol amanhã.
   – Ah que pena. Posso te acompanhar até o hotel?
   – Claro.
Levantamos, ele pegou a toalha que estava mais ensopada que a gente e dobrou a colocou em baixo do braço. Eu fiz cara de brava e falei:
   – Agora por causa de um certo garoto loiro, vou ter que ir pro hotel toda molhada e morrendo de frio.
   – É... E se eu conhecesse esse garoto batia nele.
   Rimos. Ele parou me deu a toalha pra segurar, tirou a camisa e começou a torcer e sacudi-la, eu paralisei olhando para aquele tórax e tanquinho definido. Ele percebeu, sorriu e falou:
   – Terra chamando Demi?
   – Ai desculpa me distrai – Ri e fiquei mais vermelha do que um pimentão
   – Toma, coloca a minha camiseta. Sei que não vai adiar muito, mas acho que vai ajudar.
   – Não, você vai sentir frio.
   – Vou nada e outra, nada mais justo, já que joguei você no mar. – Puxei à camiseta com todo rindo e falei:
   – É mesmo.
   Continuamos andando em direção ao hotel, eu ainda estava com muito frio. Ai ele falou:
   – Ainda está com muito frio né? – Com uma carinha linda de preocupado.
   – É to sim.
   – Entenda o que vou falar, posso te abraçar? Vai ser com todo respeito, e é só pra você não ficar com tanto frio.
   Fiquei com uma cara de duvida e respondi:
   – Pode sim. – Abri um grande sorriso
   Então ele me abraçou colocando o braço na metade das minhas costas, eu também o abracei, colocando as minhas mãos em sua cintura. Nossa como era bom estar assim perto dele! Ele era todo quente, não só lábios. Então falei:
   – Nossa você mesmo com esse frio está quente. – Ele sorriu e sussurrou
   – É você que me deixa assim. – Fingi não ouvir e falei
   – O que disse?
   – Eu... – Espantado. – Nada, falei que estamos chegando ao hotel.
   – Ah ta sei... – risos. Andamos mais um pouquinho e chegamos.
   – Obrigada por me acompanhar até aqui. – sorri.
   – Que isso, não foi nada.
   Ficamos ali parados ainda abraçados, até que me toquei, saí do abraço dele e falei.
   – Boa noite – Sorri.
   – Boa noite Demi, dorme com Deus.
   Virei e fui andando, ai ele falou...
   – Demi... – Com uma voz meio tremula.
   Virei-me com um sorriso
   – Oi
   – Quer dar um passeio comigo amanhã? – Ele foi se aproximando.
   – Eu...

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